Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário?
Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro.
Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço, se dissolve.
Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado?
Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.
O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.
Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde de frente para o mar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?
Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor, senão dentro do primeiro abraço?
Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter solto é legítimo, mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria.
Portanto recomendo fazer reserva num local aconchegante e naturalmente aquecido: dentro de um abraço que te baste."
Uma vez li um poema da Clarice Lispector - I guess - que lido de tras para frente, mudava completamente o significado, era super interessante. Abaixo segue o poema. Na verdade a autoria de Lispector é um pouco duvidosa, há fontes que não confirmam o fato. Especulações a parte, vale a pena dar uma conferida.
Não te amo mais Estarei mentindo dizendo que Ainda te quero como sempre quis Tenho certeza que Nada foi em vão Sinto dentro de mim que Você não significa nada Não poderia dizer mais que Alimento um grande amor Sinto cada vez mais que Já te esqueci! E jamais usarei a frase Eu te amo! Sinto, mas tenho que dizer a verdade É tarde demais...
Continuando: outro dia encontrei esse vídeo no youtube, super legal sobre a Lost Genaration, como vem sendo chamada a geração interneteira que nasceu entre o final dos oitenta e início dos noventa. Somos uma geração sem muito território, nascemos na transição dos sistemas. Queda do muro de Berlim. Internet chegando. Somo migrantes em constante adaptação. Enfim, irmão, irmã, take a look e tire suas próprias conclusões.
Todo mundo, um dia, tem o seu dia de estrela. Depois de aparecer nos jornais locais de Santa Maria várias vezes, agora é minha primeira vez na Zero Hora. E a matéria é, justamente, sobre primeiras vezes.... no trabalho. Para quem estiver interessado, é só dar uma clicada aqui. A matéria foi publicada nesse domingo, no caderno de Empregos & Oportunidades.
Sou o Marcelo Cordeiro. Gosto do meu nome, acho que ele diz muito de mim. Uma vez um amigo disse que o Mar (do nome MARcelo) significava o oceano e o celo (idem ao de cima), era algo que remetia a selo, segredo. Pode ser. Ainda não decidi. O certo é que sou apaixonado pela vida. Gosto de conhecer pessoas novas, me relacionar, trocar idéias. Gosto também de comunicação. E de gestão de pessoas. Profissionalmente sinto o maior tesão por isso. Assim como gosto de quase tudo que envolva gestão. Me fascino. Gosto de energias boas e estou sempre envocando todas as energias do cosmos para me ajudar e ajudar as pessoas que amo. É um prazer te conhecer também, seja sempre bem vid@!