segunda-feira, novembro 29, 2010

I've been dreaming

Esses dias deixei uma pessoa sangrando e voltei para casa. Depois lembrei dessa musiquinha. Resolvi postar.

quarta-feira, outubro 13, 2010

supernova

Supernovas são estrelas que explodem. Li isso nuns dias atrás e fiquei pensando nessas pessoas, que são estrelas e, de uma hora para outra, bum. Sobra nada. Entendo pouco de cosmologia (talvez entenda mais de cosmetologia do que de estrelas), mas achei o assunto deveras interessante. Enfim, fica a dica e a ideia de não explodirmos jamais. Bum.

segunda-feira, setembro 27, 2010

quem não gosta de romance

Então, como eu ia dizendo, os beatles sabem das coisas e quem aproveita uma musiquinha bonitinha dessas que não sai da cabeça da gente, se dá bem.



Além deles, temos, claro, a versão graciosa da avó do rock brasileiro, Rita Lee:

quarta-feira, setembro 22, 2010

eu vou por aí

Só para não dizer que abandonei meu blog e que sou uma pessoa que não tem mais sobre o que escrever. Até, pensando bem, escrever tem sido, cada vez mais, a coisa que mais faço no meu dia a dia. Gosto disso. De escrever e do meu dia a dia. Não sei se tenho muitas novidades para contar. Hum... mas deixa eu pensar... em alguma coisa interessante que li por aí... hum... deixah ver... ah, sim, li, não lembro muito bem onde (se bem que daqui um tempo as pessoas vão escrever uma tese de doutorado e colocar nas referências bibliográficas apenas uma fonte de consulta www.google.com), ia dizendo que li, em algum lugar, meu deus, como retenho pouco as informações, bem, li que os tibetanos desenvolveram uma mutação no gene para absorver mais oxigênio. Acho que o mesmo vai acontecer com a gente, nas cidades poluídas para começarmos a absorver o CO2. Observando.

quinta-feira, julho 01, 2010

sobre o autocontrole

Essa semana li uma reportagem interessante na superinterssante(indicada pela Betina, beijo, Bê), sobre sucesso. A ciência do sucesso tem sido estudada a anos por diversos teóricos das mais diferentes áreas: administração, sociologia, psicanálise, e as conclusões ainda são incertas. A reportagem em questão traz uma fórmula para o sucesso - suspeita - mas uma fórmula. Créditos e verdades à parte, o mais interessante dessa notícia, para mim, foi a questão de elucidar um aspecto bastante importante (e característica dos vencedores): o autocontrole. Para diversos autores da área de desenvolvimento pessoal, a capacidade de autocontrole é, justamente, essa determinação incrustrada, é a intrepidez de não vacilar, de não tomar o atalho, de se dominar e não comer aquele pedaço maravilhoso de bolo de chocolate que vai fazer você engordar 200kg. Segundo a matéria, um estudo realizado com crianças nos anos 60 provou que as crianças que eram capazes de se controlar diante da tentação de comer um delicioso marshmallow tiveram vidas mais felizes no longo prazo. O acordo era: a criança que não comesse o marshmallow enquanto não tinha ninguém olhando na sala, elas receberiam um outro marshmallow. Ou seja era uma prova de fogo contra a capacidade da criança de protelar um prazer. O dito autocontrole. Abaixo, o vídeo para diversão:

segunda-feira, maio 31, 2010

Copa do Mundo

Sei que não sou nenhum especialista em futebol. Tenho problemas seríssimos para entender a regra de impedimento e não sei nem dizer a escalação da seleção brasileira, vagos nomes é o que sei. De qualquer forma, a copa do mundo vem aí e nos arrasta para esse fanatismo patriótico que só nasce na copa. Pobre das eleições. De qualquer forma, a música desse ano está muito legal.

sexta-feira, maio 14, 2010

lá e de volta outra vez

Como diz minha amiga Lee, vou me fazer de galinha morta e voltar a escrever no blog como se nada estivesse acontecendo. Estive na europa e voltei pessoal. Sim, foi muito interessante. Muitas coisas e histórias para contar, que nem sei por onde começar e sei que ninguém gosta de ficar escutando embróglios sem fundamento de quem viajou. Viajar e viver experiências, no fim, é apenas importante - no último grau de importância, para quem, de fato, viajou. Para os outros, as coisas continuam a mesma, sombras passando pelas retinas fatigadas do dia a dia (com licença, Carlos).
Visitei cinco paises em 20 dias de viagem e 5 cidades. Londres, Paris, Amsterdam, Berlim e Roma.
Da cidade que mais gostei: Londres. Lá a coisa acontece, o mundo passa pelas esquinas todos os dias. Pessoas falam todas as línguas, trabalham, se divertem e passam frio numa das capitais mais cosmopolitas do mundo.
Da cidade que menos gostei: Paris. Achei a cidade luz meio apagadinha. Tudo cheira a mijo, o mau humor dos franceses é uma coisa sem precedentes e as coisas são os olhos da cara arrancados com as unhas.
Ademais, a Europa é o máximo. Um lugar que já atingiu o seu auge, daqui pra frente é lomba abaixo.
A próxima viagem: Machu Pitchu. Me aguarde.

segunda-feira, março 29, 2010

porto alegre

quarta-feira, março 24, 2010

O que é intercâmbio

Escrevi, tem um tempo, para o blog da empresa onde trabalho:

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Sabe aqueles personagens que aparecem em filmes? Nascidos no Canadá, com uma mãe asiática, um primo da Patagônia, que gosta de tocar violoncelo, dorme observando estrelas, já leu todas as histórias em quadrinho da Marvel e sonha em, um dia, conhecer o Butão. Bem, eles não são só personagens de filmes, existem na vida real e uma das melhores maneiras de conhecer alguém com uma história diferente da sua é se aventurando por universos desconhecidos, conhecer o mundo, outras culturas, outras realidades, desbravando o novo de peito aberto.

Quem está na tenra idade, vê no intercâmbio a oportunidade perfeita para este tipo de experiência. E é. Mas intercâmbio é muito mais que isso. Além de conhecer um bocado de gente diferente, que, no seu dia-a-dia, nunca cruzaria o seu caminho, você vai experimentar coisas incríveis, olhar paisagens inesperadas e clássicas, quebrar paradigmas, vencer medos e enfrentar o melhor e o pior da vida a sós pelo mundo.

Mas nunca esqueça! Mais importante que estar fissurado para conhecer a Torre Eiffel ou o Big Ben, você tem que estar disposto a se auto-conhecer. Disposição é o que faz um intercâmbio dar certo ou não. De costume, fazemos comparações entre o nosso jeito de viver e o alheio, achando que a nossa maneira é a mais correta e, claro, a melhor. Ouso dizer que quem fica só nessa, acaba se dando mal. O melhor mesmo é poder aproveitar o que os outros têm de bom, beber em diferentes culturas e ser na “na Grécia, como os gregos”, ou em qualquer outro lugar como eles, os outros. Tentar ao máximo viver como os nativos e descobrir que o mundo tem o tamanho que a gente dá para ele e que as fronteiras são apenas linhas imaginárias que nós, seres humanos, traçamos pelo chão. Essas, no fim das contas, são fáceis de cruzar, mas as verdadeiras fronteiras que precisamos vencer são aquelas que vão dentro de nós, independente de onde partimos.

Então é isso! Mais que fazer um intercâmbio, você tem mesmo é que viver ele. E isso, seguramente, depende só de você, com a ajuda do seu amigo canadense que sonha, um dia, conhecer o Butão.

terça-feira, fevereiro 23, 2010

uma cara de casa



Logo que me mudei para Porto Alegre, a casa que me acolheu foi a da minha amiga Juliana. Muito grato a ela sou por isso. Dias depois, com essa sorte que só o destino traz, acabei me mudando para viver com a Betina, que há tempos já estava pela capital fria do rio grande e se achava sozinha e pronta para dividir um apartamento. Cheguei e achei o lar um pouco sem vida. Como se ela estivesse aqui só de passagem mesmo, não havia mistérios ou recantos, a cozinha não exalava o cheiro característico das casas por onde já passei, aquele cheiro de reunião, alegria. Pessoas. Agora em março faz um ano que vim para cá, e a nossa casa tem tão cara de casa, com suas coisinhas desarrumada, quadros novos (e pendurados) na parede, caixas e mais caixas de chá na cozinha, um fogão (sim, logo que me mudei para cá, nem fogão tínhamos, apenas um impessoal microondas dava conta das refeições do lar), xícaras excedentes com diversos desenhos e cores, enfim, mais vida para o lar. Aquela coisa, de revistas no banheiro, sabonete para as visitas, etc. Tudo que, quando logo cheguei não tinha. Agora me sinto tão em casa como em qualquer outro lugar que já estive e descobri que o lar é onde nosso coração está. Ou melhor, ele está dentro do nosso coração, por isso temos essa estranha capacidade de carregá-lo para todos os lados. Enfim, feliz um ano de nova morada para mim, logo.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

100 posts

O último post, foi o de número 100. Engraçado esses números redondos. Adoramos eles. É uma coisa que veio dos americanos, eu acho, que são vidrados em recordes e superações, das pessoais às coletivas, eles contruiram muitas. Bem, dedico o posto então a todos aqueles que algum dia passaram por aqui. Segundo o analytics, são muitas vidas dando um olá ocasional ao meu blog e lendo as parcas linhas que escrevo. Gosto de escrever, é bem verdade. E gosto de ler. Talvez mais de ler do que de escrever. Mas gosto das duas coisas. Então, pessoal, obrigado pelo tempo que (não) passamos juntos nesse mundo de virtualidades. Espero que nossa relação, com o tempo se torne mais real.

terça-feira, janeiro 12, 2010

construir o que está por vir

Hoje terminei de ler o livro da Martha Medeiros, Doidas e Santas. A Martha é uma ótima escritora que, como ninguém absorve esse mundo nosso de cada dia e o gospe de maneira maestra em textos apertados, epifanias cotidianas e filosofias de almanaque. Essa é a parte boa da escritora, nos ajuda a digerir esse mundo pasteurizado e loco. Bem, de forte, ficam várias frases bem colocadas. Uma em especial me marcou muito nesses dias de pensamento de início de ano: "construir o que está por vir". É bonitinho e chega até a rimar, mas o profundo da frase vem depois da reflexão de que, de verdade, sim, amigo, amiga, é a gente que constrói esse porvir. Enfim, ficadica!