segunda-feira, dezembro 29, 2008

para pensar I



(...) Até mesmo no exercício do amor, precisamos desenvolver competências para tonar o convívio mais harmonioso (...)

extraído de superdicas para ensinar a aprender, editora saraiva,2008, p.24

sábado, dezembro 20, 2008

Diário de viagem

Los Andes


Tá certo, concordo que é super piegas colocar o nome do primeiro post sobre um intercâmbio de diário de bordo. Mas hoje minha criatividade me abandonou, portanto nem venha exigir muito de um intercambista pouco experiente nesse negócio de viagens.

Cheguei no Chile há dois dias, com o objetivo de conhecer uma nova cultura, trabalhar num ambiente multicultural e viver novas (e diferentes) experiências e, creio eu, acho que até agora está tudo dentro dos conformes. Para não espalhar o pânico entre meus eventuais leitores, vou dividir por tópicos algumas percepções, com uma fotinho aqui e outra lá.


A viagem


Como todos sabem, a américalatina é aí do lado do Brasil, que por muitos anos voltou as costas para los hermanos e olhou só para a Europa e/ou EUA. Agora, no entanto, parece que o Brasil está mais preocupado com os vizinhos, desenvolvendo parcerias comerciais e outras coisas mais. Para chegar ao Chile, portanto, não é nenhuma maratona, são 4 horinhas de vôo e, pronto, estamos em território Chileno, isso contando as escalas, paradas e tudo mais. Saí de Porto Alegre as 6 e 30 da manhã de quarta feira e já as 10 e 20 estava no aeroporto internacional de Santiago, a maior cidade do chile, que concentra cerca de 1/3 da população do país. Uma decepção logo na chegada foi com meu espanhol, pois descobri que estava muito ruim. Para ter uma idéia, só entendi que nossas malas estava na esteira numero 5 quando o cara do aeroporto falou em inglês. Em espanhol, no way. A viagem foi mais agradável e divertida por conta da companhia da Mayra, que estava vindo também para o Chile para morar um ano em Viña del Mar.


Eu e a Mah no vôo
A princípio o Nico - presidente do escritório da AIESEC de viña - pegaria a Mayra no aeroporto de manhã, o que eles não sabiam - creio eu - é que eu viria junto. Então, se abraçando todos, eles disseram para eu ir e ficar um dia em viña antes de ir para Concepcion. Ok. Vamos lá. Partimos para Viña bem faceiros. A cidade é realmente muito linda, com muitas coisas turísticas e um jeito jovem. Almoçamos já uma comida típica chilena (a gastronomia merece um capítulo a parte) e de tarde conhecemos um pouco da cidade. Não tive muito tempo, mas agora em janeiro volto para lá para uma conferência da AIESEC, então quero explorar mais a cidade, assim como Valparaíso, que passei de relance por lá.

Chegada a Concepción

Tomei o ônibus as 11 da noite em viña e cheguei a concepción as 6:45 do outro dia. Foram quase 8 horas de viagem, mas dormi quase todo o tempo, pois estava muito cansado. Cheguei e não tinha ninguém me esperando, pois o pessoal da AIESEC imaginou que eu fosse chegar as 7 de manhã. Sentei e, em poucos minutos, chegou a gurizada, com faixas para me receber e presentes. O legal de fazer intercâmbio pela AIESEC é isso, tem sempre um monte de gente te esperando, querendo ser teu amigo, te perguntando muitas coisas, curiosos e tal. A mesmíssima atitude que nós tínhamos aí no Brasil quando chegava um gringo. Muito legal.

Cultura I

Os chilenos são muito simpáticos e um pouco tímidos. Mas muito simpáticos, fazem de tudo para te agradar. Só falam muito rápido o castelhano e tem um monte de modismos, que já estou aprendendo. A presença da igreja católica é muito forte aqui, eles são bem fervorosos e participam - até mesmo os jovens - bastante das coisas ligadas a igreja. Aparentemente conservadores, eles são, em verdade, reservados. Uma coisa que me impressionou muito foi que quase todas as pessoas da minha idade fumam. E não só cigarros. Mesmo cumprindo uma legislação que obriga as empresas a usar 70% dos rótulos para dizer que o cigarro da câncer, mal hálito, que mata, etc, ainda assim, a grande maioria da gurizada fuma. Na psicologia se diz que o cigarro indica a fase oral mal resolvida, Freud explica.

Brasil aqui

Eles adoram o Brasil. Quando se está viajando se pode ver como nosso país é grande e conhecido. Eles cantam músicas brasileiras inteiras e conhecem quase todas as nossas novelas, que são reprisadas aqui. Agora me pergunte se sei cantar alguma música chilena. A resposta, como esperada, é não. Aí não se vê pessoas andando na rua com camisetas chilenas, ou chinelos havaianas com a bandeira do brasil, algo que é muito comum aqui. Sem falar que amam, também, o Lula. A popularidade do presidente é muito grande aqui, todos sabem o nome e o sobrenome dele e acham que ele faz um governo de hora. Pensam que o Brasil é uma potência, muito rico e tudo mais. Claro que isso se explica, afinal de contas somos o maior país da américa latina. Para se ter idéia, no chile não existem montadoras, no Brasil há várias. Então eles compram muitos carros nossos.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Santiago y cierra, España!!!!!!

Agora é oficial. Quer dizer, antes também já era, mas agora, que a hora se aproxima é mais oficial ainda e só um atentado divino para mudar os planos: me vou para o Chile no dia 17 de dezembro. Fico por lá, uns 3 meses e tenho volta programada para o dia 05 de março. Ok, lindo, mas me conta mais, Marcelo, sobre essa tua ida para o chile.

What hell I will do in Chile?

Bem, tô indo para trabalhar numa ONG chamada Casa de la Mujer. Vou trabalhar com empreendedorismo social, ensinando questões de empreedorismo, marketing e finanças para mulheres empreendedoras da cidade de Lota, região metropolitana de Concepción.

E onde você vai morar?

Vou morar em Concepcion, uma cidade de uns 200 mil habitantes - no centrão - e uns 1,2 milhões na região metropolitana. Concepcion fica a 500km de Santiago, a capital do país e é uma cidade bastante dinâmica com destaque para a indústria e a educação, tendo uma das universidades mais renomadas do Chile, la Universidad de Concepción.

Foto de Conce, como é conhecida a cidade pelos chilenos.

Quando estarei de volta?

Bem, a princípio, volto no dia 05 de março, para poder comemorar meu aniversário por terras brasileiras, mas o ano novo e o natal, passo lá depois da cordilheira, pulando ondinhas para Iemanjá no pacífico.

Sorte

Espero que todos vocês, amigos de fé e irmãos camarada, torçam por mim nessa empreitada que, tenho certeza, vai completar minha jornada para ser uma pessoa melhor. Espero voltar com uma visão diferente de mundo e das coisas e que eu consiga ser bastante feliz por essas paragens. Aos novos amigos que não encontrei, tenho certeza que verei muitas pessoas e rostos novos, que vão se agregar a minha lista de mais amados. Bem, por enquanto é isso.

A frase do título do post, só a título de curiosidade, era gritada pelos conquistadores espanhóis que desbravaram as paragens do Chile e as terras geladas das cordillherias. As origens são incertas, mas, até onde sei, Santiago era por causa do santo-apóstolo que deu uma voltinha pela Espanha e tem um famoso caminho por lá - o de Compostela - e cierra não se sabe direito se é por causa da serra - as montanhas - ou se era pedindo para que o santo cerrasse o corpo dos bravos espanhóis. Enfim, fica o questionamento.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

loucos de atar

O que tem de gente louca nesse mundo não tá no gibi.

Ontem achei um vídeo na internet, pulando de uma página para outra, que tinha convulsões rindo.

Partilho com vocês.

quinta-feira, novembro 27, 2008

how to do things

Hoje estava decidido que eu mesmo iria cortar o meu cabelo. Tudo bem, já parou de rir? Sei que não tenho muito cabelo, por isso mesmo não queria gastar tempo (e) dinheiro para ir até um lugar onde eu sentaria dois segundos na cadeira e o cara ia me cobrar assaltísticamente R$5,00 pelo menos.

Ok.

Procurei na internet, portanto. E me trompei com um site ótimo, se chama How to do Things e tem vídeos e passo a passo de milhares e milhares de coisas, inclusive, como cortar as madeixas. Ainda não cortei o meu, porque não tenho os apetrechos necessários, mas gostei da idéia. Então, fica a dica.
How to do Things.

terça-feira, novembro 25, 2008

Kiwi

Todo mundo sabe. Adoro a Nova Zelândia, mesmo sem nunca ter posto os pés e sem ser amigo do peito de nenhum Kiwi da gema - conheço alguns, mas nenhum que eu possa considerar grande amigo, mesmo assim, acho um povo legal, um país com uma história bonita e uma paisagem de tirar o fôlego. Gosto, enfim. Abaixo tem um videozinho que eu adoro que fala um pouco do que seriam os Kiwis, um povo batalhador, assim como o Kiwi que empresta o nome para o povo. Enfim, segue.


quarta-feira, novembro 12, 2008

CONSTATAÇÕES

Essa semana, cheguei a conclusões indizíveis em relação a mim:

Primeiro:

Não sei conversar no msn, googletalk o
u skype. Me falta a palavra, não sei seguir a conversa e minha ironia - grande arma na conversa face to face - se esvai entre os dedos. Todo mundo acha que sou grosso, seco, rude. Um animal, enfim. A situação é pior quando estou falando no Skype. Essa droga de programa que inventaram para conversar, me toma as palavras. Não sei seguir uma conversa, interrompo as pessoas a todo o momento, procuro falar de vagar, mais alto e nada, fico sem palavra, não sei o que dizer, é um martírio. Do msn eu já desisti. Começo uma conversa com alguém e, quando vê, perco o assunto e não tenho mais nada o que dizer.

Costatação número 1: tecnologia tira o charme das coisas.

Segundo:


Nasci para tudo, menos para ser mecânico ou borracheiro ou quaquer coisa que envolva fazer o carro voltar a funcionar. Essa semana - na terça feira - tive minha primeira experiência de quase-morte, quando cheguei ao estacionamento do Nacional e descobri que meu pneu estava furado. Tinha vontade de me atirar no chão e começar a chorar, porque nunca tinha trocado um pneu na vida. Mas como para tudo há sempre uma primeira vez, não me fiz de rogado e encarei a empreitada. A sorte - ah, a sorte - me sorriu, num momento que um senhor dos mais caridosos viu meu sofrimento e me perguntou se eu não precisava de ajuda. Eu, quase às lágrimas, disse que, sim, que queria ajuda. Daí deu tudo certo.
Constatação número 2: a solidariedade sempre pode salvar um desafortunado.

terça-feira, novembro 11, 2008

jogo de palavras

Hoje resolvi fazer um post sem pontuação Os grandes escritores normalmente escrevem sem pontuação e sem acentos e sem nada Eu para não estabelecer o possível pânico entre os meus eventuais leitores decidi escrever com os acentos e suprimindo a pontuação para ver se eu também tenho a possibilidade virar um dia um grande escritor O livro do James Joice famoso-louco-maníaco-depressivo escritor americano Ulisses foi escrito assim Eu partiularmente não conheço ninguém vivo que tenha lido aquele tijolo de trocentas páginas sem fundamento nenhum que segundo os estudiosos é imprescindível para quem quer ser uma grande-pseudo-grande-intelecutal Como não é meu caso creio que nunca na minha vida vá ler aquele livro só se eu não tiver mais nada o que fazer.

sexta-feira, novembro 07, 2008

O comercial do ano

Comerciais bonitinhos são produto escasso, ultimamente. Sempre que vejo um que valha a pena, me encanto. Foi o que aconteceu com esse aí de baixo, não consigo tirar a musiquinha da cabeça que, decobri depois, é caúna de velha, mas nunca tinha escutado. Take a look e concorde comigo.



quarta-feira, novembro 05, 2008

E o que que Pelotas tem?

Nesse final de semana, visitei a princesa do sul, como é conhecida a cidade de Pelotas. Já conhecia a cidade de antes, uma de minhas irmãs viveu alguns anos por lá, mas eu era muito pequeno na época e não reparei na beleza da cidade e nas possibildades que ela oferece. O fato é que gostei, apesar de estar num final de semana de ovo virado (você deve saber do que estou falando).

Pelotas é uma cidade bastante histórica, com muitos prédios antigos, um patrimônio arquitetônico rico, com muitos lugares para visitar e ver. Tudo bem, vi o grosso da cidade, mas depois da ida fui pesquisar e descobri que deixei passar milhares de oportunidades de enriquecer minha bagagem cultural e conhecimento da história gaúcha. É em pelotas que ficam as principais - ou o que sobrou delas - charqueadas gaúchas. Uma delas, inclusive, foi cenário da Minissérie A Casa das Sete Mulheres, e dizer que passei a kilômetros de distância e não fui conhecer. Fiquei de cara, por perceber que disperdicei essa e outras oportunidades.

Mas nem tudo são espinhos. Conheci a praia do laranjal, vi alguns prédios do centro por fora e fui na Feira do Livro que por lá acontece nessa época do ano. Foi bacana, agradeço aos nossos anfitriões (nossos porque foi eu e a Thassia, numa trip muito legal) Mariana (a aniversariante do final de semana e motivo primaz da nossa epopéia até Pelotas) e também o André (que estava com um humor muito bom para nos aturar).

Resumo da ópera: comi horrores dos famosos doces de Pelotas, coisa que não favoreceu o diagnosticado problema com os triglicerídeos e, também e dei uma espairecida, o que é sempre bom para qualquer um.



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domingo, novembro 02, 2008

O pequeno príncipe

Há muito tempo gostaria de ter comprado esse livro e, de repente, ele aparece numa promoção por míseros R$10,00. Aproveitei a boa vontade da livraria Saraiva - que me mandou um email promocional com alguns títulos interessantes por esse preço - e, de lambuja, comprei mais outros quatro títulos, com a impressão de que essa foi uma das melhores aquisições do ano.

Enfim, o Pequeno Príncipe é um livro lindo que li quando eu tinha uns 10 anos de idade e, depois, lá pelos 20 me reencontrei de novo com essa leitura. E decidi que ele era um daqueles livros para possuir. No entanto, sempre me pareceu caro, um livro tão fininho, por, no mínimo R$35,00. A final de contas, cultura é um artigo caro no Brasil mesmo.

A história do livro de Antonie de Saint-Exupéry é sobre um menino e um piloto, que se encontram e trocam muito sobre a vida. O mais bonito de toda a história, acho que se concentra na famosa frase "Somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos" largada durante o diálogo da raposa com o Pequeno Príncipe. Fica a mensagem, a dica do livro e a idéia de que promoções também são cultura.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Nada de nós mesmos


Comecei a usar o novo browser do Google, chrome. Já que eles vão dominar o mundo, vamos ajudar nesse processo. Além disso, recebi uma mensagem - dessa que odeio ler, mas que quando certas pessoas mandam, abro a exceção e, ufa, vou até o fim - que falava sobre como temos migrado de um amor romântico, quando procurávamos uma parte que nos faltava, para um amor integrado, onde dois inteiros se acham. Agora não buscamos mais a metade da laranja, agora procuramos alguém que tenha uma dúzia de laranjas, nos ajude a espremer as nossas e, juntos, montamos uma empresa que se chamará Juice for the Human Kind, terá responsabilidade social, marketing, uma linda página na internet e um ótimo sistema de gestão de competências. Ou seja, será completa.

Eu, particularmente, gosto dessa idéia. Sempre fui meio defensor de que nós somos, mesmo, individuais. Singulares, por assim dizer. Nada nos completa, a não ser nós mesmos. Sou, portanto, muito a favor desse movimento dos singulares, que buscam os outros não porque se sentem sozinhos, mas por que sabem que os outros são complementares, são parte, vão além da necessidade e estão nesse mundo, também para buscar. Por isso me busco e busco os outros que a mim procuram, tentando minimizar o nada ululante de nós mesmos, para fazermos ser o que não existe enquanto nós, apenas enquanto eu. Buscamos. Para ser o todo, buscamos o nada de nós mesmos.

Andri, valeu pela mensagem. Me busque sempre.

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Coisas engraçadas 1

Tenho tido tanto sono ultimamente, que tenho pensado que estou com uma doença. Mas acho que não, pois continuo comento como são e, minha mãe sempre diz, que eu só estou mal quando paro de comer. Para não ressabiar, marquei um exame dos triglicerídeos para amanhã, que volta e meio sobem, me assombram e me deixam com essa moleza baiana no corpo - essa é para ti Deka.

Coisas engraçadas 2

Ontem recebi um email que começava assim: Olá, André, eu sou fulano de tal, lembra de mim? Ok, amado, se tu não lembra nem meu nome, como quer que eu lembre de ti, no way, dear.

domingo, outubro 26, 2008

Eu falo do que eu vejo, do que eu não vejo, eu não falo

Tenho vontade de me matar, agora, porque eu acabei de escrever um post para o blog e, simplesmente, ele sumiu. Enfim, cada dia estou ficando pior.

Em resumo, então, que agora perdi a paciência de escrever tudo de novo. Todos nós julgamos. Hoje me disseram que eu sou muito ávido em julgar os outros. Sou mesmo. Todo mundo é. Só que a diferença - e aí mora o problema e o perigo - eu falo disso. Às vezes (quase sempre) me arrependo, mas falo.

Enfim, não me comprometo aqui dizendo que não vou mais julgar e falar, porque sei que não vou conseguir. É o negócio do viciado que não quer se ajudar. Estou aqui. Bem, se eu for injusto no meu julgamento, espero que haja um Deus para me Julgar, e, Esse, sim, saiba a diferença entre o bem o mal, o bom e o belo e por aí vai.

Perdeu um baita post, cheio de referências, mas as idéias centrais estão aí. Afinal de contas, eu falo só do que eu vejo, do que eu não vejo, eu não falo.

sexta-feira, outubro 17, 2008

Projetos

Na última semana andei pensando bastante em projetos. Enfim, projetos são coisas que queremos fazer, que planejamos e, no fim das contas - isso vale para os pessoais, principalmente, - acabamos não colocando em prática. Então decidi que semana que vem vai ser a semana de colocá-los em prática. Por que semana que vem? Óbvio que não vou esperar até o ano novo, que tá muito longe e perto ao mesmo tempo e, também, todo mundo começa no ano novo, e não gosto de ser como todo mundo.

Pois bem, quem quiser me ajudar, vai uma lista de coisas que ainda não fiz esse ano e que tinha prometido pela palavra santa que eu faria:

  • Aprender a nadar (nem ouse me jogar num rio, piscina ou lago, para eu aprender pela dor);
  • Aprender espanhol bem;
  • Aprender inglês bem;
  • Escrever a maldita monografia da pós;
  • Aprender a dirigir moto (a parte do carro já venci);
  • Me inscrever e frequentar uma academia ( o que vale aqui é a parte do frequentar);
  • Fazer kung-fun;
  • Visitar mais os amigos;

Comecemos por aí; que já está de bom tamanho. Se tiver alguma sugestão, é só me falar.

segunda-feira, outubro 13, 2008

Carreata espiritual


Well. Nesse final de semana muitas coisas divertidas aconteceram. Estou com uma dor na perna esquerda até agora de tando dançar um rollcall da AIESEC ( para quem não sabe, a AIESEC tem umas musiquinhas ridículas que só quem é da organização sabe dançar, é muito divertido, para quem entra no clima) que fazia anos que eu não dançava. Também terminei de ler um livro muito bom: A Cidade do Sol. O livro é de chorar de tristeza, podemos dizer que nada de bom acontece entre a primeira palavra e o ponto final, mas a felicidade, no fim, depois de horas de reflexão, está no percursos, difundido na única razão que vale a pena: estar vivo. Isso para as mulheres do livro, era o suficiente para dizer que levavam uma vida feliz. Foi uma semana divertida. Também fui em duas palestras do Encontro de Empresas Júniores (não sei se essa última palavra tem acento). Não foi o supra-sumo. Fico impressionado como as pessoas são capazes de pagar para escutar obviedades, mas o que vale é o network, segundo um amigo meu. Ok. E o orkut tá aí para quê? Tudo bem, pode ser o tempo para a chuva, mas também acho que valeu a pena.

Outra coisa legal, foi uma ida inusitada a Vale Vêneto, uma região das mais bonitinhas que fica a alguns quilômetros de Santa Maria. Pois bem, pense num lugar onde não há nada para se fazer a não ser observar o tempo passar. Pois bem, é lá. Se você quiser fazer isso, me convide, pois adoro. Nada de interessante aconteceu na realidade. Tirando o fato de estarmos nós, três brasileiros, e uma polaca de humor duvidoso, nada de novo sob o céu.

Mas nem tudo está perdido, quando temos de nosso lado pessoas inteligentes com tiradas hilárias. Pois, pois. Em certa altura da viagem, sugeri ao motorista que a gente deixasse o carro em algum lugar e fosse fazer uma caminhada espiritual. Pra que... Pra já que o Lucas, me olhou e disse: não pode ser uma carreata espiritual, ao invés de uma caminhada. Imagina se a moda pega. Na hora foi engraçado. Bem engraçado, talvez a coisa mais engraçada da tarde, tirando uma outra história que ele contou sobre ser parado pela polícia e ter vontade de ir ao banheiro. Mas essa eu deixo por conta dele.
O legal foi a coisa da carreata espiritual. Achei ótima. Pesquisando, descobri que em muitos lugares há carreta para São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. Ok, os céus adoram poluição e barulho, agora. Então, fica a foto e a bênção do santo dos mortoristas e do Nego, até agora.

domingo, setembro 14, 2008

Things happen

Pois é, por alguns acasos e ocasos do destino, ainda estou no Brasil, por incrível que pareça! Mas estou bem, depois de uma temporada de readaptação e replanejamento, vou viajar só no final desse ano, destino ainda continua sendo a Nova Zelândia. Por enquanto.

Mas outras legais aconteceram também nesse tempo que estive out aqui do blog:

  • Comprei um carro!!!!
  • Minha amiga Sendi voltou de seu intercâmbio na Sérvia (sim!!!)!
  • Meu amigo Augusto foi passar um tempo na Alemanha cuidando de umas crianças!!!!

E outras coisa, tão legais, mas que agora não lembro para colocar aqui. No geral, está tudo ok, mas prometo da próxima vez escrever alguma coisa de fundamento!!!

Abraço a todos

sábado, junho 14, 2008

A jornada continua

Olá, a todos.

Sou eu, Marcelo. Andei distante, andei. Mas é que minha cabeça estava cheia de coisas para pensar e meus braços de coisas para fazer. Mas agora estou de volta, com a corda todo, enlouquecido como sempre.

A boa notícia dos últimos tempos é que fui escolhido para ser MC VP TM na Nova Zelândia pela AIESEC. Traduzindo: vou ser Diretor Nacional de Recursos Humanos ou Gestão de Talentos lá na Nova Zelândia. Aeeeeeeeeee... Vou usar o blog aqui para contar minhas histórias lá da terra dos Kiwis e dos esportes radicais. Estou fazendo o processo de visto, então quer dizer que dentro de um mês, mais ou menos, devo embarcar.

A todos que acompanham minha história, espero contar com o apoio de vocês nas horas difícies. Vou precisar de todo estímulo possível. Vou passar um ano lá, depois volto para o Brasil ou vou fazer intercâmbio em algum outro lugar do mundo. A única certeza, agora, é a mudança. Então que ela venha.

domingo, maio 04, 2008

Planejamento Pessoal

É sempre gostei desse tema. Quando se ouve falar de gestão, atualmente, logo pensamos em planejamentos mirabolantes, proposições estratégicas, missão, valores, visão e todo esse embróglio sem fim que aprendemos nas cadeiras da universidade, mas que só vai fazer sentido muito tempo depois. Para ser mais preciso, depois de perceber que quase tudo não funciona como o autor pensa, até funciona, mas, até chegar lá, haja chão pela frente. Uma coisa é certa: precisamos de planejamento. E como o desenvolvimento das organizações está atrelado ao desenvolvimento das pessoas, é preciso encarar nossa carreira e nossa vida como uma empresa. Isso aí, meu caramarada, é Você/SA na bolsa de valores.

Como sou apaixonado pelo assunto de planejamento pessoal e estar sempre tentando aperfeiçoar a minha metodologia de elaboração e execução do meu plano pessoal, alguns materiais me caem nas mãos, volta e meia. A literatura desse campo é algo vasto e pantanoso, é preciso muita perícia e perspicácia para não cair na conversa auto-ajuda barata. Essa semana, recebi um material de uma professora da pós graduação e gostaria de dividir com quem passar por aqui. É uma apostila com um método bem didático – uma coisa que só professor pode fazer por você – sobre planejamento pessoal. O link segue abaixo. Take it e pense na sua vida. Coloque tudo no papel e vá corrigindo o curso ao longo do trabalho. É isso sobre planejamento.

Planejamento Estratégico Pessoal.


PS: Agradeço a Vanessa por ter hospedado o arquivo pra nós.

Línguas

Quem me conhece, sabe. E, se não sabe, é porque não me conhece. Tá bem, não sejamos drásticos, nem todos sabem. Mas é verdade. Adoro línguas. Mesmo não sabendo muito bem nenhuma – inclusive o português (problema sério com a ortografia) – sou uma pessoa apaixonado pelas letras, pelas palavras, sejam elas escritas da forma que são.

Para ajudar os mais entusiastas – e autodidatas – como eu, abaixo vão alguns links bons de sites onde se pode aprender um pouco de inglês e francês. Como diz o Tadany – místico transcedental e holítistico – com a internet à mão, só não aprende outras línguas quem não quer. Toca aqui Tadany, tô contigo e não abro. Prova disso é o monde de conteúdo e informação que temos à nossa disposição. Aos links, então:

BBC Learn English – Site mantido pela rede de TV estatal da Rainha – The Queen Elisabeth II.

Speak Up – Conteúdo Free da revista que é vendida a peso de ouro para quem quer aprender inglês.

Franco Clic – Je ne parlé pà – site da embaixada francesa do Brasil com vários links para quem quer aprimorar seu francês.

É isso, aprendam enquanto há tempo.

quinta-feira, maio 01, 2008

Avatar blá blá blár


Para quem gosta dessas coisas interneteiras e blogueiras, abaixo um link para criar seu avatar para msn com os personagens do South Park, o inspirador, cômico e escrachado desenho que a mtv veiculou durante anos na TV brasileira e mundial.

http://www.sp-studio.de/

Aí do lado tem o meu. O chicote é só para dar um tom dramático ao negócio.

So, enjoy it!

quinta-feira, abril 17, 2008

De volta às palavras

Como faz muito tempo que não escrevo, nem sei bem direito por onde começar. Já vem aí quase um mês de abandono e milhares de assuntos assomam minha mente na intenção de se manifestar nessa página. Bem, vou eleger então o tema da bagagem, como tópico principal dessa conversa com você. Vamos lá, puxe o banquinho para mais perto, leve a mão até o queixo e preste muita atenção que o titio Marcelo vai começar.
Sempre pensei nas pessoas como trens. Trem mesmo, com uma locomotiva na frente e um número grande de vagões, com diversas coisas escondidas e guardadas, que, às vezes, nem o maquinista conhece direito. Gostou da metáfora? Ela parece boba, mas é bem profunda. Dá pra ouvir até o eco, de tão profunda. Quando encontramos alguém, e nossas locomotivas se topam, não passamos da superfície. Só conseguimos ver o que está na frente, aparente, ignoramos de forma efetiva toda a história, os anseios, os conhecimentos e desejos das outras pessoas. Não somos sábios para ouvir e nem para observar o que de sagrado cada um carrega.
É só o tempo – e olhe lá – que nos leva a conhecer melhor alguém. A convivência a partilha diária de nossas escatologias é que nos levam ao conhecimento profundo. Precisamos aprender a conhecer a bagagem de cada um, mas não entrar de maneira violenta. Temos que ir aos poucos, procurando, aprendendo, buscando. Revirando devagarzinho, assim como a maria-fumaça que se move na lentidão das colinas e vales. Conviver é uma descoberta. De dias e anos, somados. Se demoramos tanto tempo para nos autoconhecer, imagina conhecer o outro. Precisamos de uma viagem muito longa.

domingo, março 23, 2008

Criando a (r)evolução

Essas últimas semanas têm sido de grande crescimento pra mim. É espantoso pensar como a vida pode ser tão facetada e múltipla. Quando se acha que já se aprendeu bastante, que já se viu muito, que já se sabe algo das coisas, surgem inúmeros desafios que nos fazem ver que estamos aqui, definitivamente, para aprender e crescer com esse aprendizado. Nos últimos dias tenho sido bastante desafiado com meu novo trabalho (estou trabalhando agora numa agência de intercâmbio que está abrindo escritório aqui, em Santa Maria, interessados: www.egali.com.br ). Tem sido muito legal, todos os dias, e desafiante também. Estudamos, nos preparamos para tudo e enfrentamos os desafios diversas vezes, mas toda a vez o desafio é novo e nos renova. Isso é aprender; e aprender é viver.
Encontrar pessoas que nos ajudam nesse caminho não é uma tarefa difícil, porque muitas pessoas já têm a consciência de que estão nessa vida para ajudar umas as outras e assim vão vivendo. Agora quando encontramos aquela criatura que não está nem aí para nosso problema, o bicho costuma pegar. Mas é aprendizado, também. De saber manejar, de usar a língua e a comunicação para mudar situações e virar a mesa. Quem consegue fazer seu trabalho com esse jogo de cintura, tem do seu lado a competência de gerir conflitos e isso vem sendo valorizado cada vez mais no mundo da gestão.
Hegel, filósofo alemão, dizia que as sociedades só evoluíam por meio do conflito. Os interesses diversos levavam a tensões que criavam guerras, discórdias e toda sorte de disputas entre poderes diferentes. Não há hegemonia nesse campo, no entanto existe a peculiaridade do conflito para resolver questões e elevar o nível de conhecimento e desenvolvimento a patamares diferentes. Hegel categorizou isso em três conceitos: tese, antítese e síntese. A primeira é uma das partes, a segunda é quem contraria a primeira e a terceira é o resultado da briga. Depois disso a síntese passa a ser tese e o círculo nunca acaba. Evolution, people.Gosto dessa idéia, o conflito desacomoda e muda as coisas. Precisamos sempre de uma pulga atrás da orelha par anos sentirmos vivos, de verdade. O recado que deixo hoje: conflitue, é o melhor caminho para o crescimento, em todos os campos da vida.

domingo, março 09, 2008

Ciclos de vida

É, já dizia o cara da poupança Banmerindos: o tempo passa, o tempo voa. Hoje completo mais um ano de vida e me sinto na responsabilidade de me comemorar junto com vocês nesse meu-ano-novo que se inicia. Bem vindo ao reveillon do Marcelo Cordeiro.
Viver é crescer, se desenvolver. Aprender, basicamente. Nascemos carecas, pelados e desdentados, o que vem depois é lucro, como diz um amigo meu. Se bem que no meu caso acho que estou regredindo, porque já estou bem careca, mesmo. De qualquer forma, interessa dizer que fazer aniversário é um momento feliz e triste, uma hora para olharmos para trás e para todos os lados de nossas vidas e corrigir o curso, reacertar o passo e aprender a ser uma pessoa melhor. Claro, devemos fazer isso todos os dias, mas aniversário é uma data mais importante. Uma data que, verdadeiramente, merece ser vivenciada de uma forma mais reflexiva e ativa. Estou tentando fazer isso. Reacertar o curso e ser melhor, aprender com minha história e fazer dela realmente grande e valiosa. Deixar um legado.
Sei que não é um trabalho para uma data, mas para uma vida. Todos queremos deixar nossa marca no mundo, mesmo sabendo que depois que nos formos nossa passagem por ele vai significar muito pouco. Mas o esforço vale e viver é isso: caminhar para uma impressinante incerteza que só recebe significado quando acaba.
Muito obrigado pelos parabéns, pela companhia, por tudo. Um grande abraço a todos.

domingo, março 02, 2008

Mudando de assunto

Muitas leituras depois a gente aprende a absorver de um livro o que realmente ele quer dizer. Nem sempre um autor quer dizer ou diz de verdade o que está na orelha do livro. É preciso muito mais do que a leitura-fria para descobrir o que o livro estava gritando, ou o que estava falando tão sussurrado que só depois de prestar muita atenção você conseguiu absorver. Acontece a toda hora. Depois de algum tempo é que a gente entende a piada ou faz da saudade uma lente para entender melhor um momento específico.

Ok, todo esse embróglio é pra dizer que essa semana entendi melhor o que um autor muito conhecido do campo da gestão pessoal fala sobre mudanças. Stephen Covey, é contigo, meu velho. No último livro que li dele, O 8º Hábito, Covey fala de três coisas imutáveis na vida de todo mundo: as escolhas, os princípios e a mudança. Bate aqui, querido. To contigo e não abro.

Se pararmos para pensar durante alguns segundos vamos entender que essas três categorias formam, de uma maneira misteriosa, o andar da vida. As escolhas são auto-explicativas, elas nos determinam. O momento da rua que escolhemos atravessar, pode determinar nosso futuro de maneira radical. E se um carro estivesse vindo? Pois bem, se podemos escolher ( amém ao livre arbítrio, o primeiro dom de Deus), devemos conviver com nossas escolhas de forma sadia. Escolher é aprender a viver. Elas são mais acertadas ou não se estiverem guiadas pela segunda categoria: os princípios.

Mouros, pardos, índios, brancos e negros: independente de tudo, todos nós temos na nossa raiz de vida princípios que nos guiam. São como mapas que nos dizem se o território onde pisamos são os mais certos ou os mais errados. Se conseguirmos viver de acordo com eles, seremos mais felizes. Talvez mais pobres, mas mais felizes. É importante no mundo dos negócios e na vida pessoal ter princípios firmes que nos guiem em nossas escolhas, sem corromper nosso ser, nosso âmago.

Até aí, tudo bem. Escolhemos, nos guiamos por princípios, ok. Já tenho o manual para ser adulto. Não fosse a mudança, nossa vida seria um verdadeiro marasmo, convenhamos. Mudança é essa incerteza do lado de fora e do lado de dentro que está sempre nos impulsionando para buscar algo que não está aqui ou que está mas que queremos de forma diferente. É ela que sopra sobre nossa vida toda vez que achamos que está tudo bem. É ela que vem e nos diz que essa caminho não pode mais e que agora há outro que deve ser trilhado com o mesmo afinco. Pois é, são as mudanças.

Quem consegue conviver melhor com isso, cresce e aprende mais rápido, se desenvolve e descobre quem realmente é, nessa vida louca, viiiidaaaa.

Pense nisso, é enriquecedor.

domingo, fevereiro 24, 2008

Títulos Interessantes

Acho que tenho uma tendência a ser editor de jornal. Vai ver na outra vida eu era. Adoro ficar pensando em títulos para assuntos diversos para postar aqui no blog, ou só pra pensar mesmo. Diálogos mentais e batalhas internas, como todo mortal que respira. Isso acontece, principalmente, no ônibus, quando não tenho mais nada a fazer do que olhar pela janela. Abaixo vão algumas reflexões de títulos legais que poderiam ser usados em alguns tópicos que, talvez, um dia eu escreva.

A dor do sol em chamas – sobre as focas que estão morrendo de calor no pólo sul;
Corna, mas presidente – sobre a candidatura Hillary à Casa Branca;
Veja do que sou capaz – sobre a incapacidade de gestores de fazer o que se espera deles: gestão;
Pessoas nunca mais – sobre a vontade das empresas de mandar bem pra longe os tais dos recursos humanos e o desenvolvimento de pessoas;
Só por promessa – do trabalho do Papa Bento XVI e sua tentativa de acabar com a Igreja Profética;

The book is on the table - sobre a obra do José Saramago;

É uma mostra da minha mente fecunda, e problemática. Quando escrever sobre os temas, prometo postar tudo aqui. Enquanto isso, espere. Uééééééé (risada maligna)!
Olha o bronze das criaturas

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

A arte da ironia

Pessoalmente, gosto muito de quem é irônico. Mas não consigo conviver muito tempo com quem é demasiado irônico, algumas horas por dia é, pimba, já tenho vontade de matar a pessoa, com minhas próprias mãos. Sede assassina deixada de lada, acho que é interessante esse negócio da ironia. Há vários tipos, espécies e blábláblás sobre o assunto. Grandes autores são consagrados por saber usar como ninguém esse recurso estilístico (dentre eles, Machado de Assis, Luis Fernando Veríssimo e outros mais). O dicionário Aurélio, define ironia como sendo o ato de se expressar dizendo o contrário do que se pensa ou do que se sente. Por isso ela provoca humor. Pois a pessoa é levada a pensar em algo e, de repente, entende que o interlocutor não concorda com aquilo ou o faz apenas para fazer riso. Adoro o Aurélio, super inteligente.
Ademais, estou escrevendo isso, não porque sou um mestre da ironia escrita. Acho que me saio melhor manipulando isso enquanto estou falando. Sou melhor quando os outros deixam a bola quicando. Funciona muito bem. Para quem quiser dar umas boas risadas com um pessoal que é um posso de ironia, pode olhar o site Te dou um dado?. Eu, particularmente, me fino rindo. Ou chorando.

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Eu quero (e posso) conhecer Bin-laden

Li uma reportagem da Você SA desse mês (que aliás está ótima, vale a pena conferir a versão de-grátis disponível no site da revista. A senha pra quem não teve grana pra comprar a revista é EMPREGO, é só fazer o cadastro, usar a senha, e aproveitar) - ufa - que me deixou encucado. Trata-se da antiga e nossa-mui-conhecida teoria do "6 graus", segundo a qual diz que uma pessoa, em qualquer lugar do mundo, é a capaz (pasme) de acessar qualquer outra pessoa, contatando apenas 6 pessoas de sua rede de contatos. Jura, pensei.Mas a teoria não é tão furada assim. O orkut, como sabemos, foi um site criado por uma pessoa e em seus primórdios só entrava quem era convidado por alguém de dentro. Fato que nos leva a crer que todo o mundo do orkut - mais de sessenta milhões de perfis - podem se conhecer, acessando, para tanto, apenas seis contatos. Que meda. Esse negócio de viver num mundo cada vez mais grande, cheio de possibilidades e opções, mas, at the same time, pequeno e com fronteiras tão curtas é uma característica de nossa era. Aqueles que conseguirem viver isso com mais naturalidade, usando as redes para ampliar seu potencial vão ganhar mais. E fazer mais.Quem diz que networking tá com tudo está completamente certo. É isso mesmo. Espero que os chefões também percebam isso. Se essa teoria for realmente verdadeira - ou eles conseguirem essa informação através do meu blog - é fato que o Bin-laden logo, logo será achado. Seis pessoas. Vamos lá, FBI. Tô com vocês.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Pra começar

Hoje me deu um rompante de entendimento da vida e, de repente, como os santos lunáticos e os profetas desvairados, resolvi escrever sobre a vida que urge, que trama, tenta e acontece, nesse desvão de horas que carregamos dia após dia. Não sou nenhum futurista e nem andei por aí usando alucinógenos para ter essa revelação. Na verdade sempre esteve por aí. Aqui dentro. Esperando para ser dita. Ou já foi, até mesmo, dita de maneiras que não são audíveis nem mesmo para meus próprios ouvidos. Uma coisa é certa: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, como dizia nosso amigo, o Cristo. Esse texto é para falar do começo, então, desse blog meu. Se você está lendo, seja bem vindo. Já tentei outra vez ter um blog. Não funcionou. Prometi criar outro, mas a criação foi se arrastando, como o pagamento da dívida externa. Moroso, eu. Até que decidi, nesse ano, que não deixaria as coisas para depois. Depois vai ser uma palavra pouco usada, disse. E aqui estou, tentando cumprir uma promessa para mim mesmo. Mas e conteúdo, honey? Qual o conteúdo que tu vai colocar nesse espaço, já vão me perguntar os enlouquecidos amigos e inimigos que aqui buscarem razões e pistas para me entender?! Digo. Vão ser coisas da vida e da profissão de comunicador/administrador/recursos humanos, que são as coisas que mais me encantam. Vou descobrindo, aprendendo e escrevendo. Num enredo sem fim. Enquanto você achar útil. Use. Se não gostar. Diga. Pronto, acho que era pra isso que estivemos aqui reunidos. Findado o assunto, vamos procurar outra coisa pra fazer.