quinta-feira, outubro 30, 2008

Nada de nós mesmos


Comecei a usar o novo browser do Google, chrome. Já que eles vão dominar o mundo, vamos ajudar nesse processo. Além disso, recebi uma mensagem - dessa que odeio ler, mas que quando certas pessoas mandam, abro a exceção e, ufa, vou até o fim - que falava sobre como temos migrado de um amor romântico, quando procurávamos uma parte que nos faltava, para um amor integrado, onde dois inteiros se acham. Agora não buscamos mais a metade da laranja, agora procuramos alguém que tenha uma dúzia de laranjas, nos ajude a espremer as nossas e, juntos, montamos uma empresa que se chamará Juice for the Human Kind, terá responsabilidade social, marketing, uma linda página na internet e um ótimo sistema de gestão de competências. Ou seja, será completa.

Eu, particularmente, gosto dessa idéia. Sempre fui meio defensor de que nós somos, mesmo, individuais. Singulares, por assim dizer. Nada nos completa, a não ser nós mesmos. Sou, portanto, muito a favor desse movimento dos singulares, que buscam os outros não porque se sentem sozinhos, mas por que sabem que os outros são complementares, são parte, vão além da necessidade e estão nesse mundo, também para buscar. Por isso me busco e busco os outros que a mim procuram, tentando minimizar o nada ululante de nós mesmos, para fazermos ser o que não existe enquanto nós, apenas enquanto eu. Buscamos. Para ser o todo, buscamos o nada de nós mesmos.

Andri, valeu pela mensagem. Me busque sempre.

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Coisas engraçadas 1

Tenho tido tanto sono ultimamente, que tenho pensado que estou com uma doença. Mas acho que não, pois continuo comento como são e, minha mãe sempre diz, que eu só estou mal quando paro de comer. Para não ressabiar, marquei um exame dos triglicerídeos para amanhã, que volta e meio sobem, me assombram e me deixam com essa moleza baiana no corpo - essa é para ti Deka.

Coisas engraçadas 2

Ontem recebi um email que começava assim: Olá, André, eu sou fulano de tal, lembra de mim? Ok, amado, se tu não lembra nem meu nome, como quer que eu lembre de ti, no way, dear.

domingo, outubro 26, 2008

Eu falo do que eu vejo, do que eu não vejo, eu não falo

Tenho vontade de me matar, agora, porque eu acabei de escrever um post para o blog e, simplesmente, ele sumiu. Enfim, cada dia estou ficando pior.

Em resumo, então, que agora perdi a paciência de escrever tudo de novo. Todos nós julgamos. Hoje me disseram que eu sou muito ávido em julgar os outros. Sou mesmo. Todo mundo é. Só que a diferença - e aí mora o problema e o perigo - eu falo disso. Às vezes (quase sempre) me arrependo, mas falo.

Enfim, não me comprometo aqui dizendo que não vou mais julgar e falar, porque sei que não vou conseguir. É o negócio do viciado que não quer se ajudar. Estou aqui. Bem, se eu for injusto no meu julgamento, espero que haja um Deus para me Julgar, e, Esse, sim, saiba a diferença entre o bem o mal, o bom e o belo e por aí vai.

Perdeu um baita post, cheio de referências, mas as idéias centrais estão aí. Afinal de contas, eu falo só do que eu vejo, do que eu não vejo, eu não falo.

sexta-feira, outubro 17, 2008

Projetos

Na última semana andei pensando bastante em projetos. Enfim, projetos são coisas que queremos fazer, que planejamos e, no fim das contas - isso vale para os pessoais, principalmente, - acabamos não colocando em prática. Então decidi que semana que vem vai ser a semana de colocá-los em prática. Por que semana que vem? Óbvio que não vou esperar até o ano novo, que tá muito longe e perto ao mesmo tempo e, também, todo mundo começa no ano novo, e não gosto de ser como todo mundo.

Pois bem, quem quiser me ajudar, vai uma lista de coisas que ainda não fiz esse ano e que tinha prometido pela palavra santa que eu faria:

  • Aprender a nadar (nem ouse me jogar num rio, piscina ou lago, para eu aprender pela dor);
  • Aprender espanhol bem;
  • Aprender inglês bem;
  • Escrever a maldita monografia da pós;
  • Aprender a dirigir moto (a parte do carro já venci);
  • Me inscrever e frequentar uma academia ( o que vale aqui é a parte do frequentar);
  • Fazer kung-fun;
  • Visitar mais os amigos;

Comecemos por aí; que já está de bom tamanho. Se tiver alguma sugestão, é só me falar.

segunda-feira, outubro 13, 2008

Carreata espiritual


Well. Nesse final de semana muitas coisas divertidas aconteceram. Estou com uma dor na perna esquerda até agora de tando dançar um rollcall da AIESEC ( para quem não sabe, a AIESEC tem umas musiquinhas ridículas que só quem é da organização sabe dançar, é muito divertido, para quem entra no clima) que fazia anos que eu não dançava. Também terminei de ler um livro muito bom: A Cidade do Sol. O livro é de chorar de tristeza, podemos dizer que nada de bom acontece entre a primeira palavra e o ponto final, mas a felicidade, no fim, depois de horas de reflexão, está no percursos, difundido na única razão que vale a pena: estar vivo. Isso para as mulheres do livro, era o suficiente para dizer que levavam uma vida feliz. Foi uma semana divertida. Também fui em duas palestras do Encontro de Empresas Júniores (não sei se essa última palavra tem acento). Não foi o supra-sumo. Fico impressionado como as pessoas são capazes de pagar para escutar obviedades, mas o que vale é o network, segundo um amigo meu. Ok. E o orkut tá aí para quê? Tudo bem, pode ser o tempo para a chuva, mas também acho que valeu a pena.

Outra coisa legal, foi uma ida inusitada a Vale Vêneto, uma região das mais bonitinhas que fica a alguns quilômetros de Santa Maria. Pois bem, pense num lugar onde não há nada para se fazer a não ser observar o tempo passar. Pois bem, é lá. Se você quiser fazer isso, me convide, pois adoro. Nada de interessante aconteceu na realidade. Tirando o fato de estarmos nós, três brasileiros, e uma polaca de humor duvidoso, nada de novo sob o céu.

Mas nem tudo está perdido, quando temos de nosso lado pessoas inteligentes com tiradas hilárias. Pois, pois. Em certa altura da viagem, sugeri ao motorista que a gente deixasse o carro em algum lugar e fosse fazer uma caminhada espiritual. Pra que... Pra já que o Lucas, me olhou e disse: não pode ser uma carreata espiritual, ao invés de uma caminhada. Imagina se a moda pega. Na hora foi engraçado. Bem engraçado, talvez a coisa mais engraçada da tarde, tirando uma outra história que ele contou sobre ser parado pela polícia e ter vontade de ir ao banheiro. Mas essa eu deixo por conta dele.
O legal foi a coisa da carreata espiritual. Achei ótima. Pesquisando, descobri que em muitos lugares há carreta para São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. Ok, os céus adoram poluição e barulho, agora. Então, fica a foto e a bênção do santo dos mortoristas e do Nego, até agora.